Título da redação:

Brasil: um país (des) igual para todos

Proposta: Pluralidade e (in) tolerância no Brasil

Redação enviada em 06/07/2017

Vivemos em um país com igualdade? Desde o início do período colonial nosso país vive intensas desigualdades que ainda são visíveis. No entanto, com o passar dos anos e com cada vez mais direitos assegurados, negros e indígenas têm gradativamente mais proximidade com o tão sonhado Brasil sem intolerância e igual para todos. Dessa forma, diversas culturas minoritárias ainda são subvalorizadas no Brasil mesmo depois das diversas lutas. Assim, desde a época colonial a elite branca oprimia cultural, social e economicamente seus subjugados por meio de métodos como a escravidão dos negros e da manipulação dos indígenas por meio da religiosidade com a Companhia de Jesus. Porém, ao decorrer da história brasileira, com lutas e reivindicações, mesmo que tarde, essas minorias conseguiram reivindicar seus direitos tanto por meio de leis, como a Lei Área, como também, posteriormente, pelo asseguramento dos direitos por meio da Declaração Universal dos Direitos Humanos e da Instituição de 1988. Mas, mesmo com seus direitos assegurados atualmente, essas minorias ainda sentem o profundo impacto causado pela história, uma vez que, hoje em dia, a elite ainda é constituída majoritariamente por brancos. Consequentemente, a elite brasileira, em sua grande parte, possui uma estrutura uniforme etnicamente mas diversas mudanças têm sido feitas para alterar esse quadro. Desse modo, um dos fatores que levam a essa disparidade ocorre principalmente pela formação dos jovens que serão a futura elite brasileira, ou seja, pela desproporção étnica em formaturas de ensino superior. Dessa maneira, as minorias brasileiras já desfavorecidas historicamente apenas se distanciam mais da igualdade tanto econômica quanto social. Desse jeito, visando mudar essa realidade, o Governo Federal criou o sistema de cotas com o intuito de incluir uma maior quantidade de brasileiros em universidades para que, a médio e longo prazo, a igualdade se estabeleça. Portanto, para termos uma maior pluralidade econômica e cultural devemos fortalecer os meios de igualdade, pois somente por meio deles teremos um Brasil livre de intolerâncias. Então, o Estado, por meio do Ministério da Educação, deve fortalecer a base das cotas, aumentando as porcentagens para as étnicas e de renda; por meio Congresso Nacional, que deve intensificar as penas no âmbito financeiro e temporal para que caso sejam infringidas o infrator tenha uma maior consciência do tamanho do problema causado, assim como, ONGs podem, por meio de cartilhas, conscientizarem a população dos direitos das minorias e quais são as penas caso tenham suas liberdades feridas.