O Brasil, sempre foi caracterizado como um país aberto a diferentes povos, mas infelizmente, grande parcela dos cidadãos ainda é avessa aquilo ou aqueles dissemelhantes. Os dados estatísticos publicados pela "Comunica Que Muda, plataforma digital da Nova/sb", são preocupantes, pois, nota-se que, apesar dos grandes avanços nas ciências, tecnologia e acesso a informação, o ideal de algo diferente ao "homem caucasiano", ainda é pouco aceito, principalmente no Brasil, país onde a maioria são descendentes de índios, negros e como aponta o IBGE, mais da metade (51,8%) mulheres. A miscigenação é fundamental para os avanços culturais, biológicos e ideais no desenvolvimento da sociedade, é através destas interações, que nos beneficiamos de diferentes técnicas, modos, pensamentos, costumes, dentre outros aspectos positivos e negativos, que podem, ser de grande valia tanto para o indivíduo, quanto ao grupo qual pertence. Contudo, apesar de grandes esforços, nenhum indivíduo está livre de preconceitos, o grande problema está em deixá-los influenciar outros juízos e anular o respeito com o próximo. Afim de amenizar a intolerância no Brasil, é imprescindível a atuação do MEC, o qual, deve incluir na grade curricular já no ensino fundamental, disciplinas como sociologia e filosofia, ambas as quais, muitos alunos principalmente da rede pública, vão ter acesso apenas no ensino médio e estas, são de suma importância para desenvolver o pensamento individual e social. Assim como dizia Pitágoras, "Educai as crianças e não será preciso punir os homens", desta forma, toda a sociedade será beneficiada, pois, iremos aprender muito com as novas gerações e a nossa falta de habilidade ou vontade em reconhecer as diferenças certamente irá diminuir.