A Chegada dos Portugueses. A Diáspora negra. A Imigração Italiana do século XIX. Esses são só alguns dos acontecimentos que contribuíram para a miscigenação do povo brasileiro e sua pluralidade cultural. Contudo, mesmo com o tempo de convivência entre as diferentes culturas, a intolerância ainda faz os grupos dominantes oprimirem as minorias de diversas formas e atualmente os discursos de ódio na internet é a principal delas. Ao longo da história os grupos dominantes oprimiram os outros. O darwinismo social foi uma ideologia que pregava a superioridade do homem branco, consequentemente criando esteriótipos sobre os outros povos e sendo utilizada para justificar o neocolonialismo. Porém, toda essa visão deturpada sobre os grupos não ficou restrita ao passado e sim foi passada de geração em geração se enraizando, visto que, mesmo nos dias de hoje, frutos dessa corrente ideológica como o racismo, a xenofobia ou a intolerância religiosa estão afetando muitas pessoas. Além disso, a internet se tornou um ambiente propício ao ódio. O animato das redes sociais permitiu que pessoas intolerantes disseminassem seu ódio, prova disso seria que segundo o jornal O Globo, cerca de 84% das discussões no ambiente virtual contém preconceito. Desse modo, isso se faz muito perigoso, pois a dificuldade de punir os disseminadores dos discursos de ódio dificulta o combate à intolerância. Fica claro,portanto, que o preconceito ainda é prejudicial e precisa ser combatido. As escolas, por meio de palestras, devem fazer campanha conscientizadoras, com objetivo de desconstruir o preconceito dos alunos e fazê-los valorizar a pluralidade cultural de nosso país. O governo tem que pressionar as empresas que gerenciam as redes sociais, com a finalidade dessas desenvolverem mecanismos de identificação mais precisos que evitem contas falsas, como por exemplo o uso de documentos no cadastro. Por fim, É dever da mídia criar campanhas que informem os males da intolerância e exaltem a cultura brasileiro como um todo. Só assim todo o ódio sera vencido.