A partir da Revolução técnica – científica a tecnologia tomou conta de todos os âmbitos da sociedade, tendo uma maior influência, nos dias atuais, na educação. Esta educação tem o nome de EAD ( Educação à distância ) e é uma nova alternativa de ensino que proporciona um diploma ao aluno com aulas não presenciais. Esse novo método não tem sido prestigiado, nem é a melhor maneira de ensino, pois forma muitos profissionais desqualificados. Portanto, a melhor experiência educacional ainda é presencialmente. O ensino a distância no Brasil tem aumentado cada vez mais, tendo um total de 7 milhões de brasileiros matriculados nas instituições virtuais em 2017. A EAD ajuda muito no cotidiano de uma parte da população, a qual trabalha integralmente e necessita de uma graduação. Esse público tem a disponibilidade de organizar seus horários e ter uma maior frequência, porém, é indubitável que nem todos que participam dessa modalidade tem o comprometimento e honestidade que é necessária. Dessa forma, profissionais menos qualificados são inseridos no mercado de trabalho, pois a avaliação desses é mais difícil virtualmente. Ademais, alguns cursos oferecidos nestes programas, como agronomia e educação física, é imprescindível a disponibilização de aulas práticas, o que é pouco oferecido e com baixa qualidade nesses. Sem a prática e a oportunidade de tirar dúvidas imediatas, a qualificação do estudante fica prejudicada. Além disso as empresas ainda tem muito preconceito na contratação de graduados em EAD, pois é algo novo e de difícil aceitação por ser tão disruptivo, como afirma o gerente nacional de operações da Blackboard. A partir dos fatos analisados, conclui-se que a educação à distância no Brasil ainda não é eficiente e é necessário mudanças para que se torne. Uma mudança possível é as instituições de graduação e cursos fornecerem mais aulas presenciais e práticas, não afetando a disponibilidade dos estudantes. Isso pode ser feito para que dúvidas sejam tiradas com mais clareza e seja feita uma melhor avaliação do profissional antes de aprová-lo. Outrossim, é preciso que o Ministério da Educação ( MEC ) acompanhado da mídia conscientize a população em utilizar a ferramenta EAD com mais foco e determinação, além de fiscalizarem tal ferramenta, visando um ensino coerente ao ensino presencial.