Atualmente, a educação à distância no Brasil encontra-se em expansão visto que as pessoas utilizam as plataformas de estudo para se qualificarem no mercado de trabalho. No entanto, há inúmeros desafios estruturais que cercam o ensino à distância. Certamente, seria necessário o desenvolvimento de ações para almejar a qualidade da educação à distância. Cada vez mais cedo os brasileiros estão entrando no mercado de trabalho e muitas vezes sem a devida qualificação profissional. Porém, as pessoas estão buscando o ensino à distância como uma forma acessível para alcançarem formação acadêmica e, consequentemente, uma melhor qualificação profissional, mas a qualidade da capacitação é questionável nos meios acadêmicos. Porém, o desenvolvimento de projetos de ensino à distância exige mudanças de hábitos, seja do professor, ao desenvolver o processo, seja da equipe, que precisa valorizar o trabalho participativo, seja dos alunos, que necessitam melhorar a sua capacidade de autoformação, de modo a desenvolverem um processo de aprendizagem em que a presença física do professor é eventual. Pois, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica (IBGE), apesar da modalidade de ensino a distância ter apresentado uma grande quantidade de adeptos há evasão de alunos, falta de preparação do corpo discente, falta de boas práticas para tutoria on-line e falta de administração de tempo além de dificuldades de interações dos trabalhos em grupos. Portanto, o governo deve priorizar o desenvolvimento de ações para almejar a qualidade do ensino à distância com legislação e fiscalização das escolas que fornecem os cursos além de aprimorar as grades ofertadas aos alunos. Pois, como já dizia a escritora Malala: um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo.