Durante a Pré-História, o corpo era considerado a arma de sobrevivência dos indivíduos, tanto para a caça quanto para a fuga dos predadores. Mesmo assim, os padrões de beleza já tinham notoriedade quando o homem começou a viver em grupos. Embora, tenha sido há anos atrás essa realidade ainda persiste contemporaneamente correlacionada ao culto à aparência no século XXI: gradativamente, o narcisismo das pessoas corroboram para o desenvolvimento de problemas alimentares e para a influência das mídias no comportamento do individuo, preso em um bolha sociocultural. Em primeiro lugar, é importante destacar, em função da concepção em ter o “corpo perfeito”, pessoas são cada vez mais expostas ao risco a saúde, consequência de problemas alimentares. Segundo o filósofo Sócrates, havia motivos para se questionar o sentindo da palavra belo e feia. Nessa lógica, uma pessoa que se questiona em relação a ter o corpo mais magro, é capaz de qualquer coisa para se manter em um padrão descrito pela sociedade. Dessa forma, é perceptível que esse narcisismo é capaz de levar a pessoa a práticas inconsequentes, como, bulimia e anorexia que são meios a qual a pessoa arruma para se manter em um “senso comum”. Por conseguinte, presencia- se um forte poder de influências das mídias no comportamento humano: ao observar o que lhe interessa que é a ter a melhor aparência e estar “belo”. Desse modo, é observado pelas redes sociais, novelas e indústria da moda, o estimulo ao culto ao corpo, principalmente, quando se refere as modelos e atrizes de novelas. De acordo com o site de notícias G1, 80% das mulheres optam por uma figura mais magra. E se mostram muito mais insatisfeitas com o corpo. Dessa forma, percebe- se que a insatisfação acontece quando a pessoa acredita que aquele corpo exposto pela mídia é o padrão de beleza e isto se dá por meio de comparação. O ser humano, em geral, quando vê uma foto de um indivíduo que ele acha que é superior, tende a se comparar a ele. Assim, o ser humano é cada vez mais exposto a uma realidade ilusória enganando a si mesmo. Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para conscientização da população brasileira a respeito do problema, o Ministério da saúde e parceria com canais midiáticos crie, por meio das redes sociais, anúncios e propagandas, que incitem os padrões estéticos com mais rigidez, promovendo a diversidade de aparências e os malefícios causados pelo mesmo. Ademais, o Ministério da educação, por meio de uma cartilha escolar, crie projetos de entretenimento relacionado ao culto ao corpo aos alunos, garantindo a reflexão. Somente assim, será possível combater a ideia do narcisismo contemporâneo.