Alcançar a beleza imposta pela mídia tornou-se uma obsessão entre homens e mulheres. É preciso ser bastante seleto em relação às “ideias” que são veiculadas pelos meios midiáticos, para não se tornar uma marionete nas mãos dos mesmos, pois a Indústria da Beleza atrelada à mídia pode suscitar em consequências significativas. Diariamente são anunciados novos produtos e meios tecnológicos que primam pela estética e forma física. São eles: pílulas, sucos, shakes, comidas light, diet e zero, máquinas de ginástica acompanhados com vídeos de séries de exercícios, revistas especializadas em perca de peso em um tempo pré-determinado e cosméticos. Essa avalanche é constante. Por consequência, esses indivíduos que primam pelo status de beleza consomem de forma desordenada. Pessoas que não se aceitam fisicamente se dirigem às lojas e compram em demasia os meios propagados pela Indústria da Beleza, pois essa atitude proporciona uma satisfação momentânea, porque depois de pouco tempo o produto vai se tornar obsoleto e o ciclo do consumismo se perpetua. Em virtude dessas situações citadas anteriormente, a obsessão pela forma física e os transtornos se propagam. Sites e blogs especializados em dicas de emagrecimento recebem milhares de “clicks” constantemente. São nesses meios cibernéticos que seus internautas aprendem a disfarçar para os pais e à sociedade os sintomas da anorexia e da bulimia, ou seja, esses indivíduos lutam para abdicar a vida em função da estética. Portanto, para combater a proliferação desse estereótipo de beleza, o Governo deve proibir por lei sites, blogs e meios que visam à propagação de táticas que põem em risco a saúde das vítimas, promover campanhas de conscientização e introduzir o tema nas escolas e instituições superiores através de professores que possam abordar a temática de forma clara e responsável, mostrando que pessoas sensatas não absorvem ideias e sim ideais.