Desde a antiguidade é possível encontrar ferramentas que demonstram a preocupação com a beleza nas sociedades humanas. Sendo desenvolvidas técnicas e ferramentas como o pente, anéis, brincos, colares, entre outros, para se promover o padrão de beleza, marcando também a cultura do povo. Desde a Grécia Antiga até a Idade Média, se percebe a própria segregação social caracterizada pelo padrão de beleza, sendo os modos de vestimenta e tipo físico determinados pelo estrato social. Enquanto que na sociedade medieval, a nobreza se destacava pelo tipo físico mais gordo, denotando riqueza pela fartura de alimentos. As sociedades atuais, o padrão proposto através da mídia fundamentada pela indústria da beleza que busca o mercado consumidor, induz a necessidade do corpo "de modelo", o magro e bem definido. Padrão divulgado e forçado pelos artistas televisivos, capas de revistas e vitrines das lojas. Com o crescimento da globalização é notável a disseminação desse ideal estético nas mais diversas culturas pelo mundo . Juntamente a isso, vem a a obsessão manifesta em dietas radicais, suplementação hormonal e horas em academias de musculação. Levando ao desgaste físico e psicológico, manifesto em distúrbios comportamentais como casos de bulimia, anorexia nervosa e ações mais agressivas ou deprimidas. É necessário que diante desses problemas, os órgãos de saúde pública se utilizem dos meios de comunicação principalmente a internet, televisão e palestras para conscientizar a população sobre os riscos de se buscar um ideal de beleza sem acompanhamento profissional, demonstrando casos reais de doenças relacionadas com dietas e treinamentos físicos irresponsáveis. A conscientização deve principalmente atingir as escolas desde o público infantil até o jovem e universitário, incentivando-os à prática de uma vida saudável com esportes e boa alimentação, pois são as maiores vítimas da indústria da beleza.