O padrão de beleza e sociedade é um assunto muito recorrente para população brasileira. Isso deve ser desestimulado uma vez que acarreta consequências negativas para a população. Nesse sentido dois aspectos são relevantes: a necessidade de conquistar a beleza ditada pela mídia para com a aceitação social, e, os transtornos ocasionados pela busca incessante da perfeição física. Zygmunt Bauman, em seu livro Modernidade Líquida, discorre à respeito das relações sociais, sendo elas fugazes e superficiais. Esta ideia ratifica a afirmação de que o "ter" sobrepõem o "ser", dando-se mais importância ao poder aquisitivo e a aparência, do que a inteligência e as experiências. Desta forma, a busca incansável pela perfeição estética torna-se imprescindível para que o indivíduo possa ser aceito em seu grupo social. Por conseguinte, esta atitude causa alienação sobre os problemas acometidos a todos (sociais, políticos, e econômicos) trazendo sérios transtornos à nação. Segundo a História, durante os anos que antecederam a grande crise de 1929, os EUA lançaram propagandas mostrando o estilo perfeito de vida, o "american way of life", incentivando a população ao consumo. A hermenêutica desse fato corrobora com a ideia de que a mídia exerce uma grande influência sobre o cotidiano dos cidadãos. Ao ditarem um padrão de beleza, os indivíduos não medem esforços para alcançá-los, suas maneiras são inúmeras, desde compras de sapatos e roupas até cirurgias plásticas que podem colocar em risco a vida do paciente, além de dietas sem um acompanhamento profissional, e ingestão de anabolizantes. À respeito dessas atitudes medidas precisam ser tomadas. Diante dos argumentos supracitados, faz-se necessário que a mídia não imponha mais um padrão de beleza, e sim respeite o de cada indivíduo. Propagandas, em todos os meios de comunicação, contra o preconceito e para a aceitação da diversidade, são também de suma importância. Some-se a isso investimento em educação por parte do Estado, capacitando professores das redes pública e privada, no intuito de formar cidadãos, por meio de palestras e debates, mais conscientes, críticos, e dispostos a se relacionarem socialmente independente dos aspectos físicos.