Cabelos lisos, rosto sem espinhas e ter barriga "chapada" são alguns dos requisitos para ser incluso em uma sociedade capitalista, onde a mídia impõe padrões de beleza inatingíveis. Em busca dessa "perfeição", homens e mulheres usam produtos químicos e fazem cirurgias plásticas, assim, pondo suas vidas em risco. Enquanto homens são induzidos a ingerir anabolizantes para ter um corpo atlético, as mulheres são instigadas a seguir tendências de moda e a emagrecer e, geralmente, isso resulta em doenças como a anorexia e a bulimia. Além disso, a mídia passa a usá-las como estratégia de vendas, pois é comum ver mulheres expondo o corpo para que um produto seja vendido facilmente. Em contraste com essa ideia, o século XV nos permite lembrar de pintores, como Peter Paul Rubens, que via mulheres corpulentas como musas inspiradoras de suas obras. Na década de 1950, também é perceptível uma oposição, pois a padronização estética da época - com mulheres mais "cheias"- era diferente da de hoje. Diante disso, cabe ao Governo e aos suportes de propaganda, a criação de campanhas em vídeos e cartazes que mostrem as diferenças de cada corpo e que possam ser divulgados pelas emissoras de televisão, na "internet" e em locais públicos. Isso também pode ser complementado com palestras socioeducativas em escolas e centros estéticos sobre as consequências advindas da busca pelo "belo", já que dessa maneira as pessoas podem perceber o quão prejudicial isso pode ser.