Muito se tem discutido acerca do culto à beleza estética, o qual sempre esteve presente na sociedade. Contudo, quando a busca pelo padrão estético torna-se algo obesessivo, o indivíduo submete-se a graves consequências, como problemas psicológicos e de saúde. Assim, deve-se conscientizar a sociedade acerca dos risco causados pela busca desenfreada do ideal de beleza. É de conheceimento geral que, diariamente, a mídia bombardea a sociedade com padrões estéticos e que muitas parcelas sociais não se identificam com o modelo midiático, gerando uma busca vestiginosa por este. A autoimagem está intimamente ligada com a autoestima, o indivíduo que não se encaixa nos arquétipos de beleza pode aprensentar transtornos mentais gerados por tal incompatibilidade. Pode-se destacar a dismorfia corporal como distúrbio psicológico em que o sujeito acredita ter defeitos físicos que não possui. Ademais, é cada vez mais comum a busca de soluções rápidas para problemas de insatisfação estética, o que muitas vezes coloca a saúde do indivíduo em risco. Tal fator vem paulatinamente levando mulheres e homens a submeterem-se à procedimentos não convencionais para obterem o corpo idealizado. A procura por cirurgias plásticas aumentos progressivamente no Brasil, cerca de 20% das cirurgias no país são realizadas em jovens entre 15 e 17 anos e, muitos desses pacientes, ignoram as consequências desse procedimento e os danos à saúde como hemorragias, deslocamento de próteses, infeccções e até mesmo a morte. Dessa forma, é imprescindível que haja uma conscientização social acerca do culto obsessivo ao corpo por meio de campanhas, do Governo em parceria com a Mídia, que mostrem a pluralidade do conceito de beleza na sociedade. Além disso, é importante que o Ministério da Saúde intensifique a vigilância de clínicas cirúrgicas afim de verificar a regularidade das mesma e evitar futuras falhas médicas e mortes. Assim, diminui-se-á o número de pessoas que submetem-se a processos de beleza de risco.