A beleza externa das pessoas atualmente se tornou mais importante do que qualquer outra beleza que possa existir na sociedade. Atitudes não são mais tão bonitas quanto um corpo esculpido e um belo cabelo que chame a atenção. A mídia propaga uma imagem padronizada de como um indivíduo deve ou não se vestir, comer, falar e se impor, ou seja, suas influências são tão grandes, que até mesmo artistas e atletas disputam o trono da beleza, aquele que possui a imagem mais cativante sobressai sobre o outro, criando também conflitos dentro dessa sociedade ostentadora. Há tempos atrás, a essência da beleza de uma determinada pessoa, se encontrava caraterizada pela exclusividade, ou seja, alguém fácil de reconhecer em uma determinada sociedade, como por exemplo no antigo Egito, em que os faraós possuíam uma roupagem diferenciada dos súditos, com muito ouro e muitos acessórios que ficava evidente que aqueles trajes o caracterizavam como reis. Entender o que ocorreu no passado reflete diretamente em como a sociedade enxerga a beleza de cada pessoa no presente. Não se pode definir que os padrões de beleza são vislumbrados apenas em mulheres, apesar delas terem lutado por seus direitos durante todos os tempos, com maior ênfase no século XX, os homens vêm equilibrando essas imagens preconcebidas da beleza. A mídia propaga imagens de perfis perfeitos, mas, perfeitos para quem? Para ela, e dela para seu público, mostrando suas influências, levando as pessoas a se enfeitiçarem e até mesmo tentar superar esses ídolos, para provar que estão na moda. Existem diversas disputas tanto dentro como fora da mídia, sobre quem possui a aparência mais ostentadora e influenciável, e as exigências são tão grandes que cirurgias de estética, tratamento de pele, avaliação nutricional se tornaram cada vez mais presente na vida tanto dos artistas quanto de seus fãs. É fácil aparecer casos de pessoas com anorexia e bulimia, simplesmente por buscarem um corpo mais esculpido e menos flácido, só porque as grandes modelos possuem um corpo “perfeito”. Por fim, as pessoas devem viver mais uma vida saudável do que uma vida influenciável. Precisam aprender a se aceitarem como são e buscar extrair sua beleza de dentro para fora. A mídia precisa se conscientizar que não só de ostentação e boa aparência vive as pessoas, ou seja, ela precisa mudar suas estruturas e seus conceitos, para que até mesmo seus artistas não sofram com a ditadura da beleza. A sociedade precisa acordar para o que é bom em suas vidas, praticar esportes, sair para se divertir, aprimorar seus conhecimentos e mostrar para a mídia que suas influências também podem modificá-las diretamente, deixando de comprar um produto, uma marca e aderir a uma tendência, pois, somente agindo assim que estes padrões serão quebrados.