Na atualidade a influência da indústria da moda cresce sobre a sociedade de forma assustadora, a ponto de fazer com que a maioria do público feminino adote corpos extremamente magros como padrão de corpo ideal. Em tempos de Angels da Victoria Secret's batendo suas asas sobre os sonhos de milhares de adolescentes e mulheres ao redor do mundo, as curvas e formas femininas, que antes faziam tanto sucesso estão perdendo o seu valor. Para se aventurarem nas passarelas mundo a fora, muitas jovens submetem-se a agressivos processos de desnutrição, causados por uma alimentação pobre e desregulada. A busca incessante pelo corpo julgado perfeito leva diversas mulheres, muitas delas que sequer atingiram a maioridade, recorrerem a anorexia e a bulimia como forma de perder peso. Um caminho perigoso que pode facilmente levar o paciente a morte. Nós crescemos com essa mentalidade, desde sempre a mídia impõe que a magreza é algo bom. Na televisão, internet, catálogo de lojas ou Outdoors o que vemos são mulheres exibindo corpos "perfeitos". Estamos condicionados a acreditar que o corpo magro é o único bom, que gordura significa feiura, descuidado ou preguiça. É com esse ideal que crescemos, as bonecas dadas as meninas na infância são tão magras, que se fossem reais não conseguiriam manter-se em pé. Parece não haver escapatória, parece que a única maneira de alcançarmos a felicidade é fazendo o possível e o impossível para que nos encaixemos nesses padrões tão fora da realidade, mesmo que o caminho para isso seja a autodestruição. Mas não é esse o caso, felicidade não está ligada ao seu corpo. A felicidade está muito mais ligada à autoestima e a visão que você tem de si mesmo do que aquilo que você passa para os outros. Nem sempre o que o espelho mostra é a realidade.