Com o surgimento da industria, no final do século XVIII, logo veio consigo novas tecnologias e meios de comunicação, que a pouco tempo tratam o corpo como uma máquina, deixando-o menos humanizado em favor do consumismo, e dita que só se alcança a beleza através da compra de "novas peças" para a máquina, tornando-o um produto comum, e isso deve ser duramente evitado. No dia a dia, a publicidade, em geral, busca levar ao consumidor que qualquer imperfeição ou defeito que ele tenha é uma consequência da falta de cuidado em si, porque a propaganda e as empresas buscam iludir os consumidores para manter o seus lucros. Isso é errado? A principio não, mas a partir do ponto que influência a saúde de quem consome, passa a ser tornar uma grande adversidade, chegando a tornar-se um problema de saúde pública. Desde crianças, somos influenciados à ingestão excessiva de alimentos, que é bastante intensificada por nossa sociedade, essencialmente consumista, e o ponto mais forte é dado pela propaganda e o marketing de alimentos considerados supérfluos. Então quando adultos, é mais difícil perdermos o mal hábito de alimentação e para corrigir isso, precisamos pagar por cirurgias, tratamentos, produtos e consultas para essa indústria do corpo, para resolver o problema. Os meios de comunicação, como a própria TV e programas de enterimento, criaram uma imagem ideal do corpo perfeito, formando uma ilusão e acarretando o surgimento de doenças psicológicas, como a anorexia e a bulimia, que registra casos predominantemente em jovens. Tendo em vista os aspectos apresentados, a indústria e os meios de comunicações influenciam diretamente na idealização do corpo, tornando-o mais um produto a ser vendido. Apesar de essa busca estar atrelada à saúde, as pessoas não devem deixar de serem convencidas somente pela midia, pois a busca por padrões gera estresse, frustrações e até mesmo o surgimento de doenças psicológicas. Então, as pessoas precisam dar maior importância pelo que elas são e não pelo o que elas aparentam ser.