A padronização do conceitos de beleza impostos pela indústria, disseminados pela mídia e aceitos pela sociedade, tem levado cada vez mais pessoas ao extremo risco em busca da "perfeição" ignorando os riscos à que os métodos podem gerar. O incentivo à aceitação de tais padrões é feito desde a infância, as bonecas por exemplo, que são as principais companheiras das meninas na infância, tem perdido as características de de criança para ganharem cinturas finas, corpos esculturais, lábios vermelhos,seios volumosos e incentivando assim que a criança adquira produtos que a tornaria tornaria "semelhante" a boneca como maquiagens e esmaltes direcionada ao público infantil, produtos estes que muitas vezes tem o mesmo fabricante que o brinquedo que inspirou a criança. Caso como o dos modelos Celso Santebãnes e Andressa Urach, que tiveram a vida ameaçada devido a obsessão pelo que julgavam ser "corpos perfeitos" tornam-se cada vez mais frequentes, e as consequências de não ver o belo como algo relativo são observadas a curto e longo prazo, que vão desde pequenas imperfeições por procedimentos cirúrgicos mal sucedidos à morte. Enfrentar os efeitos dessa padronização só é possível através de um melhor aconselhamento por parte dos profissionais do ramo da estética,e médicos, que devem antes de submeter os pacientes que buscam mudar algo em seus corpos a procedimentos cirúrgicos deve lhe apresentar os prós e contra de tal processo, assim como a CONAR(Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) aplicar uma melhor regulamentação dos produtos de beleza voltados ao publico infantil e juvenil, verificando se não há um interesse em explorar o público alvo através de seus produtos.