Desde o século XIX, o padrão de beleza imposto pela sociedade afeta às pessoas que não se enquadram, acarretando em doenças físicas e psicológicas. Diante disso, muitas pessoas esquecem o verdadeiro sentido da beleza. No entanto, tendo em vista os problemas pessoais que isso causa, surge a pergunta: Até que ponto as pessoas chegarão para atingir o padrão de beleza empregado pela sociedade? É preciso entender que os padrões mudam de acordo com a época em que é vivida. Hoje, as pessoas magras são vistas como as mais bonitas e as que não seguem a esse padrão são desvalorizadas e, por conseguinte, sofrem preconceitos. Porém, durante o período colonial, por exemplo, as pessoas mais cheinhas eram as bem vistas pela sociedade. Os padrões podem mudar em dez anos, mas enquanto as pessoas não aceitarem quem são e aceitarem cada um na sua maneira, infelizmente, o preconceito perdurará. Além disso, em busca de um corpo perfeito e ideal, muitas pessoas valorizam mais a beleza externa, deixando de lado os valores internos. Os casos de pessoas que levam muito a sério e fazem mal ao próprio corpo para entrarem no padrão de corpo ideal vem aumentando. É muito comum agredirem ao corpo com todos os tipos de químicas, até mesmo aquelas que não são recomendadas por médicos e profissionais. Nesse sentido, torna-se evidente que os padrões são produtos de uma cultura e que cabe, portanto, ao governo, à família e aos demais segmentos sociais, estimular o senso crítico a partir de debates e campanhas, a fim de mostrar que é importante zelar por uma vida saudável para sentir-se bem consigo e, não, para ser aceito.