Durante o Renascimento, era comumente retratado em obras, mulheres cujo corpo era farto, o que designa certo padrão estético vigente época. Atualmente, essas projeções mudaram, tornando o corpo esguio o novo ideal ambicionado, e para alcança-lo, muitos indivíduos aderem a métodos arriscados, tais como: dietas radicais e cirurgias plásticas. Estudos realizados pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, mostram que 77% dos 150 jovens entrevistados tem propensão a desenvolver distúrbios alimentares. Isso porque grande maioria segue padrões ditados pela indústria da beleza, que usa a mídia como veiculação, e recorrem a meios que não levam em conta a reeducação alimentar a longo prazo mas priorizam a perca de peso instantânea prometida pelas dietas restritivas. A necessidade de exibir um corpo perfeito, acabou também por banalizar operações estéticas e suas consequências, isso fica evidente ao analisar o ranking do Brasil segundo a Sociedade Internacional Da Cirurgia Plástica E Estética pois, o dito cujo, ocupa o segundo lugar, apesar desses procedimentos serem danosos ao corpo humano podendo causar a depressão. Como afirma Jean Jacques Rousseau “o homem nasce livre e por toda parte encontra-se acorrentado” nesse sentido é refém de suas próprias ambições e da aceitação social perdendo a liberdade ao abrir mão de sua singularidade para seguir um ideal líquido. Portanto, para que a população não se submeta à esses métodos indevidos, é primordial que seja incitado, desde criação em casa a educação nas instituições escolares, o pensamento crítico, através de conversas e debates sobre o tema. Além disso, é preciso que o Ministério da saúde adote uma série de medidas e iniciativas visando o controle destas cirurgias excessivas com teor puramente estético, ao passo que, o Ministério das Comunicações, deve regulamentar a disseminação de informações que fomentem a mudança física do em prol de um arquétipo. Contribuindo para uma sociedade mais consciente no que diz respeito ao assunto.