Desde o surgimento da tecnologia e da mídia, a moda e o estilo de vida são foco dos padrões de beleza que se difundiram pelo mundo. Entretanto, esses padrões podem ser prejudiciais a saúde mental e física do ser humano, que tem como seu principal alvo as mulheres. Os padrões de beleza nem sempre foram o perfil magérrimo das passarelas de moda da atualidade. Na época do Renascimento, eram as mulheres gordinhas e com curvas que eram seguidas e tidas como modelo de vida e estilo. Sendo assim, apesar do mundo mudar constantemente suas perspectivas, vê-se uma legião de pessoas que decidem seguir esses conceitos custe o que custar. O consumismo também é uma fonte de circulação financeira e um remédio momentâneo para o estresse e o aumento da auto estima. Portanto, as pessoas se deixam levar pelos desfiles de moda, filmes e propagandas, tendo isso como único modo de felicidade e realização. Nunca foram tão discutidos os problemas psicológicos no mundo. Tendo em vista que, apesar da mídia contribuir inteiramente com a disseminação dos padrões de beleza através de revistas, televisão e passarelas, a saúde não é um fator limitante para aqueles que querem ter o corpo perfeito. Entre os grandes prejudiciais estão as pílulas, as dietas que prometem emagrecimento em poucos dias e as cirurgias de redução de gordura e de estomago. E se essas medidas não surtirem efeito o problema pode se agravar e, com a frustração, surge os transtornos alimentares como a anorexia. Entre os afetados por esse distúrbio, em média, 90% são mulheres jovens que se vêem gordas mesmo não estando. Por isso é importante que, para diminuir esses casos de doença no mundo, haja mais diversidade de estilos de corpos nas passarelas e barrar a mídia de hipnotizar os consumidores com propagandas fora da realidade, que mostram apenas uma beleza superficial e falsa. No mundo, os padrões de beleza podem gerar problemas de saúde pública. Portanto, é preciso que haja, com transformação e apoio da mídia, a reconstrução do conceito de padrão de beleza. Assim, por meio da amenização das propagandas mirabolantes e com modelos com diferentes proporções corporais, cor e etnia, diversificar o conceito de moda e inserir na sociedade a ideia de que cada um é como deseja ser, sem regras e tabus. Paulatinamente, é possível reeducar a população, também, a partir da educação formal que, com a ajuda de ONGs patrocinadas pelo governo com iniciativa privada, trará informação às crianças e jovens para que o paradoxo de ter dinheiro e não comer para se manter magra, enquanto muitos passam fome e miséria no planeta, seja eliminado.