Título da redação:

Problematização do acesso à informação da transgenia alimentícia.

Proposta: Os transgênicos no Brasil e a problematização do acesso à informação

Redação enviada em 14/10/2015

O histórico da agricultura brasileira está ligado ao desenvolvimento do país, desde a cana de açúcar, café, e atualmente, com a soja. Diante disso, os usos de tecnologias genéticas e agrotóxicos ajudaram no aumento da produção. Porém esses métodos acarretam em prejuízos diretamente ao ambiente, logo, indiretamente ao homem. As mercadorias transgênicas são modificadas geneticamente para adquirir maior resistência aos agentes químicos e pragas. Teoricamente, um dos motivos para utilizar essa técnica estava no intuito de diminuir o uso de agroquímicos, porém o Brasil é o primeiro país do mundo em consumi-lo. De fato, a biodiversidade no ambiente é afetada, quanto mais o uso desse produto químico, maior resistência as pragas obtém, por conseguinte, a cada ano, maior é a taxa do seu uso. Por outro lado, tem-se a falta de informação para os consumidores, em muitos casos os alimentos não possuem rótulos comunicando se é um produto transgênico, ainda por cima, maior parte da população são leigos no conceito de transgênicos. Visto que não há incentivos nas pesquisas e teste sobre os danos direto à saúde humana causada por esses alimentos, já que empresas desse ramo renegam. Todavia, a precaução é o princípio básico, sobretudo com o ambiente, que este influencia na qualidade de vida do ser humano. Em virtude disso, há diversas maneiras em resolver esse problema, ou seja, adoção por parte dos produtores em uma agricultura sustentável com novos métodos de produção, como rotação de cultivos, manejo da resistência, entre outros. Outra vertente está no Estado em estimular as universidades às pesquisas e aos testes desse assunto, logo, na divulgação dos resultados para a população em uma linguagem de fácil compreensão, com o auxilio das mídias sociais. Além disso, exigir rótulos diferenciados aos produtos transgênicos, para que consumidor esteja ciente em sua compra, e também, na fiscalização nas empresas que os fabricam.