Com o advento da Terceira Revolução Industrial novas tecnologias surgiram, e foi possível aumentar a produtividade no campo, bem como, obter avanços na medicina. Com isso, os produtos industriais principalmente consumíveis, se tornaram cada vez mais artificiais devido à inserção dos organismos geneticamente modificados (OGMs) no mercado. No entanto, esses bens de consumo não duráveis alimentícios não apresentam na rotulagem deles, na maioria das vezes, a informação sobre a origem transgênica deles, o que tem influenciado no direito de escolha do consumidor. A Revolução Técnico Cientifica dinamizou as relações sociais ao ampliar a difusão de informações, e buscou melhorar a produtividade a fim de elevar o lucro. Com isso, surgiu novas técnicas de manipulação do DNA com diversos objetivos, entre eles, o aumento do rendimento de produtos de base agrícola, através do aumenta da resistência à pragas ,à agrotóxicos ,bem como, o prolongamento da duração deles. Ligado a isso, a medicina obteve novos avanços em tratamentos ,como a produção de insulina recombinante ,através de bactérias transgênicas, o que possibilitou a aplicação direta em humanos sem risco de rejeição, e, por conseguinte, assegurou melhoria na qualidade de vida dos diabéticos. Dessa forma, deprende-se que a engenharia genética está diretamente ligada ao desenvolvimento capitalista e ao aumento da expectativa de vida. Todavia, o manipulamento dessas técnicas tem causado um amplo questionamento da sociedade brasileira quanto a segurança da saúde em longo prazo. Isso porque, com a difusão dos OGMs e a resistência à agrotóxicos ,tem se aumentado o teor desses agroquímicos ,e dessa maneira, pode haver problemas de saúde para os consumidores. Com isso, muitos clientes, optam por não consumir produtos transgênicos, no entanto, a maioria dessas mercadorias não possui a informação da origem nos rótulos, o que dificulta o direito de escolha do cidadão. Dessa forma, é necessário reformular a fabricação de rótulos de produtos consoante o direito do consumidor. Diante disso, é necessário haver medidas que proporcionem as informações da origem na rotulagem dos produtos de bens de consumo não duráveis alimentícios. Para isso, cabe a mídia, através das propagandas, incentivar as empresas à respeitar os direitos do código de defesa do consumidor, que prevê o direito do cidadão de obter todos os dados do produto a ser obtido. Ademais o governo pode, através de investimentos, reduzir os custos dos produtos orgânicos, de forma que possa garantir a opção de escolha das pessoas. Com essas medidas, é possível garantir o efetivo desenvolvimento socioeconômico obtido com a inserção da engenharia genética no Brasil.