Aumento na produção de alimentos, no lucro e até mesmo na cura de avitaminoses, como foi no caso da luta contra a xeroftalmia na Ásia , tudo isso possui como responsáveis: os alimentos transgênicos. Tais produtos, embora capazes de trazer benefícios, pouco sabe-se ainda, dos males que podem ocasionar aos consumidores, e foi ignorando este fato, que o deputado Carlos Heinze levou para Brasília uma proposta que desobriga as empresas de informarem que seus alimentos, são geneticamente modificados. “A informação de que é um alimento transgênico prejudica a venda deles no mercado exterior.” O argumento utilizado pela bancada ruralista, que tem como o intuito ir contra o Código de Defesa do consumidor, garantindo Às empresas o direito de ocultar informação, é inválido, devido ao fato de apresentar uma visão de mercado. Ao focarem no lucro, Heinze e demais políticos deixam de lado aquilo que deveria ser prioridade nos assuntos na Câmara dos deputados: o bem estar do cidadão. O indivíduo tem o direito de saber o que está consumindo, ainda mais se isso pode colocar sua saúde em risco. Atualmente, existem pessoas que não comem pizza por considerarem prejudiciais À saúde, da mesma maneira, há também os que não ingerem transgênicos por precaução. De fato, a ciência ainda não possui uma resposta sobre a possiblidade de alimentos com os genes modificados, serem, ou não, capazes de causar cÂncer; porém, sabe-se que a inserção desses alimentos causam diminuição da variabilidade genética no ambiente, o que pode ocasionar novas alergias aos consumidores. Portanto, fica claro que omitir informações sobre os transgênicos é errado e perigoso. Sendo assim, o contrário deve ser feito, propostas como a do Deputado Heinze devem ser barradas, e novas, que foquem no papel de informar os consumidores, devem surgir. Além disso, é fundamental que professores de biologias e mantenham sempre atualizados e informem cada vez mais os seus alunos sobre este tema, para que os mesmos cresçam e sejam capazes de optar por aquilo que é melhor para eles.