Através dos anos subsequentes as Revoluções Industriais, viu-se a formação e crescimento de centros urbanos. Como consequência da vida urbana, doenças antes fatais passaram a serem extintas e a população teve suas expectativas de vida e demandas aumentadas. A produção alimentícia que hoje nos dias modernos se tornou uma gigantesca indústria, teve de evoluir para a todos ter o que ofertar. Com as descobertas realizadas no ramo da genética foi possível a criação de uma nova área de pesquisa, a engenharia genética. Através dessa nova área é possível manipular genes, conferindo maior resistibilidade, produtividade e aproveitamento por exemplo a vegetais, os chamados Organismos Geneticamente Modificados (OGM). O que a muitos preocupa é que ainda não existem estudos suficientes para comprovar se há malefícios a saúde uma alimentação a base de OGM, uma vez que a chamada transferência horizontal de genes a Humanos é realizada em sua maioria através da alimentação. No Brasil a produção de OGM é liberada, já que o país possui grande extensão de seu território voltada à agricultura, principalmente a de exportação. Para os consumidores brasileiros, que não são a favor dos OGM, o acesso a informação é dificultado. As embalagens no Brasil devem informar sobre os produtos a base de OGM, o que muitas vezes deixa a desejar, já que essas são expressas em letras miúdas. O que se espera não só no Brasil mas em todos os países que fazem uso de OGM, é que se tenha pesquisas de longo prazo, que possam validar a segurança, mostrando se há ou não riscos a saúde e ao meio ambiente e uma regulamentação para os novos desenvolvimentos e o consequente consumo, para que no futuro ainda possamos ter estruturas vegetais em suas concepções "naturais".