O Brasil produz uma grande quantidade de soja, milho e algodão geneticamente modificados. Entre os anos de 2013 e 2014, foram mais de 40 milhões de hectares cultivados, o que rendeu ao país o segundo lugar na produção de grãos transgênicos, perdendo apenas para os Estados Unidos, que tem uma produção média superior aos 70 milhões de hectares. Apesar do crescimento notável dos últimos anos, o cultivo ainda enfrenta a resistência de muitas pessoas. Uma das maiores dúvidas está ligada à ingestão dos alimentos que foram modificados pela engenharia genética: é, de fato, segura para a saúde? A falta de informação é um fator crucial para a não aceitação. Em outras palavras, se uma fonte segura e objetiva for criada para aqueles que querem entender o que são, onde surgiram e como são feitas as principais mudanças nas plantas, por exemplo, há uma chance da aceitação entre os brasileiros aumentar. Do mesmo modo, as embalagens dos produtos que têm em sua formulação grãos modificados ou os vendem puros devem deixar essa informação clara ao consumidor, para que ele decida conscientemente se quer, ou não, efetivar a compra. O investimento na simplificação da comunicação e da divulgação no que diz respeito ao processo de produção, industrialização e comercialização se faz necessário para que os impasses entre apoiadores da técnica e o restante dos brasileiros diminua. Em resumo, o debate e o conhecimento traçam o caminho certo para que as pessoas saibam defender diferentes pontos de vista de forma madura e embasada.