Diante das inovações tecnológicas do século XXI, a produção e o melhoramento dos alimentos através de organismos geneticamente modificados, os transgênicos, tem sido cada vez mais intensa. Contudo, vários fatores devem ser levados em consideração com a produção demasiada dessas espécies, dentre os quais estão: as consequências para a saúde dos consumidores, que podem se agravar pela falta de informação, e os possíveis impactos ambientais com a introdução de espécies exóticas no meio natural. Na contemporaneidade, as pessoas têm se preocupado constantemente com a saúde através de alimentação balanceada, menos calórica e mais nutritiva. Contudo, há uma certa despreocupação no que diz respeito ao consumo de alimentos industrializados, que na sua maioria é de origem transgênica. A ingestão de produtos reformulados pela Engenharia Genética é intensa na dieta do brasileiro, o que é bastante preocupante, pois tal atitude pode fazer com que se desenvolva crises alérgicas, infertilidade e até a morte, pois esses organismos atuam diretamente no sistema imunológico e no DNA humano. Nesse contexto, fica evidente o perigo para a saúde dos brasileiros com o consumo exacerbado de organismos geneticamente modificados, mostrando que os perigos desses alimentos são desconhecidos pela maioria dos consumidores. Além dos problemas relacionados à saúde, a introdução de culturas transgênicas em meio natural é outro fator de preocupação. Com o plantio desses produtos a perda da biodiversidade é alarmante, pois tal atitude faz com que espécies naturais percam espaço para os organismos modificados e consequentemente mais resistentes a fertilizantes. Com isso, é notório a despreocupação do setor primário, ao introduzir espécies exóticas invasoras na natureza, com o meio ambiente, acabando, como resultado, com a diversidade ecológica característica do Brasil. Diante dos fatos, portanto, é preciso que o Ministério da Saúde invista em campanhas de alerta sobre as consequências que os transgênicos podem ocasionar na saúde das pessoas, isso deve ser feito por meio da mídia como a televisão e a internet. O governo federal, através do Ministério do Meio Ambiente, deve delimitar as áreas de cultivo desses organismos para que não venham se misturar com espécies naturais, fiscalizando e punindo judicialmente donos de plantações que ultrapassem os limites impostos. Com essas ações, o bem estar da sociedade e a preservação da biodiversidade vão se fazer mais presentes em consonância com a produção de alimentos modificados geneticamente no Brasil.