Forte aliado Atualmente, a engenharia genética desenvolve estudos voltados para a modificação de alimentos, com o intuito de obter um produto mais resistente e, consequentemente, com melhores condições de comercializá-lo em larga escala. Dessa forma, muitas famílias buscam informações a respeito dos alimentos consumidos e sobre os benefícios e malefícios que estes produtos modificados geneticamente podem causar. Desse modo, os transgênicos possuem pontos positivos e negativos, como, por exemplo, o milho. Segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia, o grão responde por mais de 85% das atuais lavouras do produto no Brasil, e não é de se espantar que a pipoca consumida no cinema venha de um tipo de milho que recebeu, em laboratório, um gene para torná-lo tolerante a pragas. Todavia, esses organismos geneticamente modificados podem eliminar populações naturais de insetos, animais e outras espécies de plantas. Nessa perspectiva, ainda existe a questão do acesso à informação do que é ou não de origem transgênica. Mas, felizmente a maioria das empresas no Brasil especificam suas embalagens com um símbolo em forma de triângulo na cor amarela, mesmo com um projeto de lei que retira a obrigatoriedade do símbolo dos transgênicos. Dado o exposto, todos os consumidores têm o direito de saber o conteúdo da mercadoria que consome, inclusive qual foi a técnica empregada para a melhoria daquele alimento. Em vez dos deputados aprovarem um decreto, o qual retira a obrigação de identificação desses alimentos, é necessário que os mesmos elaborem uma norma que defenda o direito do consumidor de saber detalhadamente as substâncias que possuem os produtos modificados geneticamente.