Título da redação:

Fome zero

Proposta: Os transgênicos no Brasil e a problematização do acesso à informação

Redação enviada em 15/10/2015

Relativo ao consumo de alimentos trânsgenicos, podemos destacar tanto aspectos positivos quanto negativos. Se por um lado, eles podem ser a solução para fome no planeta; por outro, muito têm se falado sobre seus possíveis riscos a saúde. Os alimentos trânsgenicos estão entre nós há muito tempo. Desde que Mendel formulou a teoria que deu origem a genética de hoje, para sintetizar uma nova forma de variação da ervilha ao tentar manipular suas cores e texturas, pudemos criar uma ciência que cuidasse disso. Mas desde a antiguidade, nós manipulamos plantas como a banana para dar origem a uma nova geração que fosse resistentente a pragas de insetos, mudança de clima como a cerejeira, ou até mesmo de sabor como a uva verde. Graças a isso, pudemos dominar a agricultura e garantir que nossa população chegasse a seu tamanho atual, mas ainda hoje a fome atinge uma grande parte da nossa população, essas pessoas geralmente vivem em zonas desoladas de climas extremos ou de condições desfavoráveis a agricultura. Com a manipulação, poderiamos selecionar as plantas que fossem mais resistentes e quem sabe acabar com o problema da fome no mundo. Entretanto, o uso de sementes desse tipo em laboratórios é recente e não podemos comprovar os perigos que utilizar essas espécies modificadas podem vir à ocasionar em longo prazo, e muitos ativistas alegam que o seu cosumo deve ser comedido ou até mesmo proíbidos, e que os orgãos reguladores devem implantar logos que identifiquem os produtos dessa procedência. É inegável que nós só estaremos cientes do que ocorre com o uso desses alimentos ao longo de uma vida no futuro. Mas, cientistas afirmam que essas espécies são mais inofensivas se comparadas as espécies já cultivadas "naturalmente", pois como não são imunes, e são sensíveis, as empresas vizando o lucro aplicam agrotóxicos e remédios na optimização da safra, e o acumulo dessas substâncias são potêncialmente cancerígenas no nosso organismo. Além disso, pesuisadores garantem que todas as espécies cultivadas já foram modificadas de alguma forma ao longo do tempo pelo homem. Dessa forma, cabe ao governo utilizar do seu papel regulador do bem-estar, aliar-se ao capital privado das empresas alimentícias, para investir em campanhas de esclarecimento para a população e mostrar como funciona o processo de alteração genética, e que novas essas espécies são menos nocivas que as outras não-orgânicas difundidas em mercados e feiras, como também, mostrar como facilitaria o acesso de todos ao direito de alimentar-se.