A técnica do DNA recombinante, na qual ocorre à inserção de um gene de interesse em um organismo para expressar uma determinada característica, evidencia a pratica de transgenia. Os transgênicos, entre outras vantagens, aumentam a produtividade agrícola, propiciam a produção de hormônios humanos e combatem a proliferação de mosquitos causadores de doenças. Entretanto, essa tal prática é cada vez mais recorrente no Brasil e existem poucos estudos que enfatizem os reais efeitos para vida humana. Em um primeiro plano, é válido ressaltar os aspectos econômicos que dificultam essas pesquisas. Os transgênicos aumentam a produtividade do setor agropecuário e a sua lucratividade. Além disso, as grandes empresas, como a norte-americana Monsanto, detêm o monopólio de sementes transgênicas em alguns países. Dessa forma, fica fácil perceber o porquê de tão poucos estudos sobre esse assunto, que muitas vezes são financiados pelas próprias empresas e outros são alvos de sabotagem por meio de corte de verbas e ameaças contra os pesquisadores. Como existem poucas pesquisas sobre esse assunto, é possível que ocorra problemas para os seres humanos. Experimentos feitos com ratos, que foram alimentados com alimentos transgênicos, mostraram que houve o surgimento de tumores e outros problemas de saúde nesses animais. Ainda, o uso de agrotóxicos vem aumentando em plantações que possuem sementes transgênicas, já que essas são ditas resistentes á esses agroquímicos. Fica evidente, portanto, que esses organismos geneticamente modificados podem trazer sérias consequências em um longo prazo. Primeiramente, é viável que o governo invista em centros de pesquisas, para que tenha as devidas respostas dos efeitos desses alimentos na saúde humana. Deve, ainda, garantir que as embalagens dos produtos tenham as informações se tem conteúdos transgênicos em sua composição, para que as pessoas possam optar se querem consumir ou não esses alimentos.