Nas antigas civilizações americanas, a modificação de alimentos já era presente.Desde então, a prática se acentuou, atingindo grandes proporções.Não sabendo os efeitos que isso pode causar à saúde, se torna importante discutir como alertar corretamente para o tema. A ideia de ingerir algo que não é totalmente natural provoca receios. No entanto , a maioria não percebe que muito dos alimentos considerados naturais já passaram por processos de modificação. As antigas civilizações andinas ,por exemplo, começaram com a modificação do milho.Naquele momento o milho era uma planta cuja espiga era menor que cinco centímetros. Além dele ,outros alimentos comuns já modificados são o mamão,trigo e a soja. Logo, o problema não consiste simplesmente em ser ou não natural. É preciso uma análise aprofundada para chegar a uma conclusão. Até o presente momento, as pesquisas não comprovam que os alimentos transgênicos causem danos à saúde.Porém, esses resultados são confiáveis no curto prazo. A PhD em engenharia de alimentos, Fernanda Shinagawa, afirma que "não temos certeza sobre os efeitos dos transgênicos no longo prazo.Visto que não há um consenso , a decisão sobre o consumo deve ser do indivíduo.Mas pra isso, este necessita do mínimo de informações que é saber se determinado alimento é geneticamente modificado e também qual foi o processo empregado. Fica evidente,portante,que a ingestão de transgênicos é uma escolha individual. No entanto as informações devem ser claras. Para isso é preciso que se torne obrigatória a sinalização explícita nesses alimentos. Esta é uma causa no qual o congresso brasileiro deve se empenhar.