É notório que ainda não sabemos quais são os riscos para a saúde quando falamos em alimentos geneticamente modificados. Se por um lado houve avanço na produção de alimentos, por outro a falta de pesquisas a longo prazo não nos garantiu que tais alimentos sejam benéficos à saúde. Sabe-se que a produção agrícola atinge recordes ano após ano, tanto no Brasil como em outros países onde aceitam os produtos modificados. Podemos destacar que com a alteração realizada nos genes das plantas, estas ficam mais resistentes aos agrotóxicos. Pragas que antes devastavam plantações por exemplo, hoje este problema está praticamente resolvido. É evidente que isto favoreceu tanto economicamente o País como também a quase erradicarmos a fome no planeta. Por outro lado, destacamos que pesquisas realizadas até o momento foram de curto prazo. Uma empresa francesa realizou uma pesquisa com ratos durante 24 meses e os alimentaram somente com ração geneticamente modificada e o resultado foi assustador. Os animais desenvolveram câncer em suas células e houve alteração no sistema reprodutor. Portanto, a falta de pesquisas com seres humanos para sabermos quais são os reais efeitos dos transgênicos na saúde preocupa a sociedade. Diante disso, não podemos consumir transgênicos de forma abusiva, sem antes cobrar das autoridades a realização de estudos profundos dos efeitos desta biotecnologia. Pois, se pensarmos somente no lado econômico, corremos sério risco de prejudicar não apenas nos seres humanos, como também o solo, as bactérias e toda a biodiversidade.