A agricultura sofria bastante com insetos, bactérias e mudanças climáticas como a seca. Porém, com a incorporação das lavouras transgênicas a produtividade aumentou e grandes empresários do ramo prometem que será o fim da fome mundial. Em contrapartida, a lista de prejuízos e a omissão de informações causam dúvidas sobre isso. As lavouras transgênicas prejudicam o solo e a biodiversidade agrícola, devido ao uso de agroquímicos. Além de aumentar significativamente o uso de agrotóxicos, que prejudicam a saúde humana. Logo, admite-se que existem duas faces da situação, uma com benefícios e outra com prejuízos. Portanto, deve existir informação acessível, para que as pessoas possam decidir se acham viável o consumo dos transgênicos. Em 2003, foi criada uma lei na qual todos os alimentos com mais de 1% de produtos transgênicos na sua composição, devem possuir um rótulo com uma letra “T” preta dentro de um triângulo amarelo. Todavia, a bancada ruralista, a indústria de alimentos e as empresas de transgênicos querem que os rótulos sejam retirados. Segundo o escritor americano John Naisbitt: “A nova fonte de poder não é o dinheiro nas mãos de poucos, mas a informação nas mãos de muitos”. É justamente disso que temem os empresários das grandes corporações envolvidas na omissão de informações sobre alimentos geneticamente modificados. Conclui-se que a rotulagem deve continuar sendo feita, para atender plenamente o direito do consumidor de saber o que está comprando. Além da criação de campanhas publicitárias informativas, que expliquem o que são e o que trazem de bom e de ruim os alimentos transgênicos. E, por fim devem ser feitos testes de médio e longo prazo em cobaias e seres humanos para adquirir segurança em relação aos transgênicos na saúde pública e no meio ambiente.