A tecnologia dos transgênicos chegou no Brasil em 1996, com sementes ilegais na soja gaúcha. Sementes transgênicas são cultivares geneticamente modificadas através de um cruzamento de uma planta com uma bactéria (exemplo da tecnologia BT). Por dedução ativistas contra transgênicos dizem que não é seguro ingerir esses produtos. O milho BT tem em seu DNA o gene de uma bactéria que mata lagartas que o consomem, ativistas contra o transgênicos levantam a questão sobre os efeitos disso no corpo humano, mas não há pesquisas sobre efeito dos produtos transgênicos em humanos por causa pressão da indústria de alimentos e produtores. Desde 2004 a legislação sobre a rotulação de transgênicos tem sido alterada. A Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA) pressiona o Congresso Nacional para flexibilizar a rotulagem, alegando que passa uma imagem distorcida do produto, dificultando a comercialização do mesmo. Em 2012 foi sancionada a lei que obriga a rotulação dos transgênicos com um T em um fundo amarelo, o Idec (Instituto de defesa do consumidor) ainda está insatisfeito com a falta de informação do rótulo para eles apenas o simbolo é insuficiente e o descaso da da Anvisa (Agência nacional de Vigilância Sanitária) com a fiscalização. Nessa guerra política quem sai perdendo é o consumidor que só sabe que seu alimento tem um T em um fundo amarelo, sem saber se é prejudicial à saúde. Pesquisas devem ser feitas, o Ministério da Saúde poderia encomendar essas pesquisas aos laboratórios estrangeiros, que não serão influenciados por nossa política. A Anvisa deveria fiscalizar as embalagens com mais assiduidade, ou pelo menos analisar as denuncias feitas pelo Idec, podendo fornecer um prazo de três meses para adequação da embalagem ou a empresa ser multada em um alor estipulado pela Anvisa, o dinheiro pode ser enviado para financiar as pesquisas. A lei diz que os transgênicos devem ter seu símbolo na embalagem, que as empresas obedeçam.