O Brasil, desde o início de sua história se destacou por ser um grande produtor agrícola. Primeiro com o ciclo da cana de açúcar e em alguns séculos depois com o grandioso ciclo do café. E até os dias atuais, o Brasil continua sendo um destaque nessa área. A tecnologia ganhou um espaço significativo nas plantações, não somente com maquinas que auxiliam os processos agrícolas, mas também com o avanço científico voltado para essa área. Um exemplo desse avanço são os alimentos transgênicos, que são geneticamente alterados com a inserção de genes de outras espécies vegetais ou animais. Afinal, por que os alimentos transgênicos estão ganhando cada vez mais espaço nas prateleiras dos mercados? A resposta é simples: os alimentos transgênicos são mais resistentes às pragas e agrotóxicos, tem maior tempo de estocagem e em alguns casos, possuem um considerável aumento nutricional, além do aumento na produção gerando mais lucro. Obviamente, com tantos benefícios, os malefícios também ganham destaque. No Brasil, os alimentos transgênicos são identificados com a letra “T” nas embalagens. Mas essa informação não é suficiente, pois não deixa claro quais tipos de alteração os alimentos sofreram, gerando um aumento nas alergias, por exemplo. Os malefícios não acabam por aí. Além do prejuízo para os seres humanos que tem alergia a determinados alimentos, o ecossistema também corre risco. As plantações transgênicas causam um desequilíbrio ecológico, pois alguns insetos se alimentam nessas plantações. Com essas informações, fica claro que as alterações genéticas nos alimentos têm seu lado positivo e seu lado negativo. Cabe às empresas deixarem claro para os consumidores o tipo de alteração que o alimento sofreu, pois assim, quem estiver comprando saberá exatamente o que está consumindo. E o governo, por sua vez, fazer campanhas informando a população sobre esse “novo” tipo de alimento, e principalmente, financiando pesquisas para melhoria desses processos. Assim, quem sabe, veremos a ciência e a natureza andando juntas.