O vertiginoso crescimento populacional mundial desencadeado após a Revolução Industrial e impulsionado com o fenômeno “Baby Boom” no século XX, ocasionou, entre outros fatores, a uma crescente demanda na produção agroindustrial, entretanto, chegou-se a um ponto de saturação em que a expansão das áreas de cultivo não seria o suficiente para alimentar toda a população. Diante a problemática, a engenharia genética apresentou como solução a manipulção genética de organismos com o intuito de elevar a produtividade agrícola, todavia, desconhece-se, por ser um setor científico relativamente recente, os efeitos a longo prazo destes produtos no organismo humano, sendo necessário, portanto, que os consumidores estejam cientes daquilo que estão consumindo. Desta forma, a tentativa das agroindústrias em omitir informações sibre a composição transgênica de determinado produto fere os direitos de consumo do cidadão, além disso, tal postura indica, aparentemente, que nem mesmo estas empresas estão seguras se tais alimentos são nocivos ou não à saúde humana. Indubitavelmente, o cultivo de transgênicos será ainda necessário, diante o crescimento populacional mundial. Contudo, é imprescindível que a população, em conjunto com o Poder Público, exija a total transparência das empresas agroindustriais e rigor nos testes dos produtos antes de serem liberados no mercado, garantindo, assim os direitos e a liberdade de escolha dos cidadãos.