A sociedade patriarcal havia como uma das suas características a submissão feminina perante o homem. Apesar de ter passado anos, ainda se encontra traços do sistema patriarcado nas raízes brasileiras. O ciúme exagerado é um dos principais motivos da agressão, entretanto na cultura brasileira é comum o ciúme ser taxado como modo de proteção. Dessa forma a vitima acredita que é normal e romântica sua atitude. Além disso, agressão física não é o único meio de violência, também é recorrente casos de agressão psicológica, com a intenção de fragilizar e diminuir com a autoestima da vitima. Não o bastante, é comum frases como “Você não vai achar ninguém melhor que eu” ou “Eu só quero o seu bem”. Desse modo cria uma dependência emocional da vitima ao agressor. Outrossim, é comum sofrerem ameaças para evitar denuncias, assim o sentimento de medo transborda na vitima. E as guerreiras que possuem coragem para denunciar acabam sendo agredidas mais ainda como forma de punição. Isso mostra como a lei é falha, suas medidas são ineficientes. Permitindo que a violência continue. A lei Maria da Penha, sancionada em 2006, criada com o intuito de defender as mulheres contra a violência. Mesmo com a criação das leis, as taxas de agressão continuam a subir. Em 2017 houve um aumento de 6,5% em relação ao ano anterior, isso significa que uma mulher é assassinada a cada 2 horas. A lei é necessária, mas as medidas tomadas são insuficientes. Diante dos fatos expostos, é necessária uma fiscalização mais rigorosa dos programas que visam à proteção do sexo feminino, ainda são fundamentais medidas mais duras contra o agressor, como o aumento da pena. Além do mais é preciso de um assistencialismo social voltado a tratamentos psicológicos de amparo as vítimas. Por fim, a mídia deve conscientizar que casos como o de ciúmes exagerados não é amor e sim uma agressão psicológica.