É notório que no Brasil, os relacionamentos abusivos são um tabu, fato comprovado pela famosa rase " em briga de marido e mulher, não se mete a colher". Nesse tipo de relação, o abusador realiza um jogo de controle, violência e ciúmes, podendo desencadear em agressões físicas ou sexuais. Como resultado, a vítima pode ter ataques de ansiedade, depressão ou tentativas de suicídio. Tais atitudes podem ser evitadas com conhecimento e informação para distinguir quando uma união trás malefícios e deve chegar ao fim. Ao contrário do que muitos pensam, relacionamentos abusivos não acontecem somente em relações amorosas, como também podem ocorrer entre amigos, familiares ou colegas de trabalho. Geralmente, o abusador procura vítimas submissas, pois essas são as mais fáceis de serem controladas. Além disso, é característico desse tipo de pessoa demonstrar falta de respeito em relação a sua mãe, irmã ou qualquer outra mulher em sua vida. Portanto, para evitar esse tipo de relação é necessário prestar atenção nas atitudes do seu parceiro. Outro problema nesse tipo de relação é que, a vítima sempre se sente culpada pelas atitudes do abusador. Um exemplo é a relação da cantora Rihana com o cantor Cris Brown, no qual em entrevista para a "Vanity Fair", ela relata se sentir a protetora dele, e que as pessoas não entendiam. Mesmo após agredida, a cantora achava que só ela o salvaria. Como notado, o agressor manipula sua parceira e ela acredita ser a culpada pelo comportamento dele. A fim de acabar com os relacionamentos abusivos, é necessário que a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), faça uma campanha para conscientizar a população sobre como identificar essa forma de relacionamento. E ainda, a campanha deve motivar vítimas de agressão física ou sexual a realizarem uma denúncia. Também é preciso a criação de palestras em escolas, com o intuito de mostrar aos adolescentes como distinguir uma relação saudável de uma relação abusiva.