Durante anos, na cultura ocidental, a mulher foi vista como ser frágil, onde a presença de um homem, fosse ele pai, irmão ou até mesmo marido, era fundamental para sua existência. Em especifico essa visão ocasionou na ideia de posse e incapacidade, gerando comportamento abusivo, por parte dos homens, o qual estruturou a sociedade brasileira. Perante à conduta abusiva, é possível afirmar-se que ela gera uma forma de a mulher não poder ter autonomia, já que a mesma passa a ser subestimada e desvalorizada em qualquer âmbito de sua vida. O controle exercido por seu companheiro passa a ser abusivo levando a um relacionamento em que a mulher se torna sua vitima . Ademais, a insistência para permanência de uma concepção na qual o homem possui direitos sobre a vida de sua parceira, reforça a violência existente em muitos relacionamentos. Na maioria das vezes, esse acontecimento não é explícito, como por exemplo a violência psicológica e patrimonial, onde o controle é exercido na parte emocional e financeira da mulher. Mediante o elencado, medidas são imprescindíveis para solucionar esse problema. Logo, torna-se indispensável a ação do MEC perante a essa situação, promovendo o ensino sobre a igualdade de gênero nas instituições, afim de instruir alunos professores e a comunidade em geral sobre o assunto. Somado a isso cabe destacar ainda a necessidade de uma ação mais incisiva da polícia civil diante dos casos de violência contra a mulher e feminicídio em busca de solucionar, melhor atender as vítimas e combater tais atitudes impróprias.