A mulher foi conquistando seu espaço no mercado de trabalho em meados do século XIX na Revolução Industrial, entretanto a batalha pelos seus direitos e igualdade perante ao gênero masculino ainda não se concretizou. Nesse sentido, nota-se que atualmente o sexo feminino é o que mais sofre com assédio, objetificação e em relacionamentos abusivos, sendo necessário entender a causa predominante do último fator. Desde cedo as mulheres sofrem com a objetificação e o machismo presente na sociedade, onde o homem trabalha e a mulher se encarrega de tomar conta da casa, ser uma ótima esposa e cuidar dos filhos. Porém, com o passar dos anos houve uma mudança que trouxe mais autonomia para as mulheres e consequentemente mudou o contexto delas no meio social. Entretanto, percebe-se que alguns homens ainda possuem um pensamento retrógrado, buscando colocar a figura feminina na posição de frágil e inferior. Diante disso, o excesso de cuidado que algumas pessoas querem ter sob as outras, pode virar algo obsessivo e tornar o afeto em um sentimento de posse, algo que caracteriza os relacionamentos abusivos. Assim, uma relação que aparentemente é inofensiva, muitas vezes é inundada por ameaças, submissão e até mesmo agressões físicas ou psicológicas. Nesse contexto, as mulheres são as mais afetadas por relações de posse, tendo em vista que o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial de Feminicídio, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas. Desse modo, é nítido a presença de relações abusivas e as consequências que ocasionam principalmente na vida das mulheres. Logo, é necessário que o Ministério da Educação aplique palestras nas escolas, com psicólogos, informando sobre o perigo das relações abusivas e incentivando desde cedo a criança a refletir sobre o assunto tão importante. Ademais, a propagação de campanhas publicitárias pode ajudar a incentivar pessoas a saírem de relacionamentos abusivos.