Foi-se o tempo em que a distância era um problema para as relações, no entanto, os mesmos avanços tecnológicos que proporcionaram os, como definido popularmente, "webnamoros", estão atrelados a uma nova forma de controle pessoal. Dessa forma, as redes sociais, quando mal usadas no brasil e no mundo, é a principal ferramenta intensificadora dos relacionamentos abusivos na atualidade, não respeitando a privacidade do parceiro, além da sustentação de ideias machistas. A facilidade de comunicação e informação, trouxe consigo o seu excesso e suas consequências às relações. Os Smartphones, a todo tempo na palma da mão, são os berços da paranoia e perseguição, Logo, esta forma de controle se dá pela vigilância incessante das atividades do parceiro nas redes. Nesse aspecto, até uma exigência de senha seguida de "você não tem nada a esconder, certo?", e, mesmo os perfis de casais, são formas que eliminam a privacidade e a liberdade individual-social do afetado. Com isso, expandi-se os as formas de violências com os: relacionamentos socio-virtualmente abusivos. Posteriormente, as redes sociais, apesar de serem um dos principais meios de conscientização e debates, por outro lado, também ajudam a perpetuar condutas violentas. Se por um lado o feminismo ganhou forças, o machismo ganhou base para sustentar suas ideias retrógradas. Nesse quesito, qualquer ideia lançada a fim de reduzir os abusos nas relações, não passam pelas "bolhas sociais" proporcionadas pela criação de grupos e páginas virtuais, onde essa cultura é sustentada e enraizada. Portanto, a cega aversão comunitária à ideias é a principal forma de resistência e propagação das formas de abusos atualmente. Por certo, As redes sociais revolucionaram a forma de viver e se relacionar na sociedade, no entanto, é preciso aplicá-las de modo em que preservem a liberdade individual nos relacionamentos, e que não permita a disseminação da violência. Para tal, é necessária a ampla divulgação dos riscos aos abusos socio-virtuais na relações, isso através das próprias mídias sociais, em parceria com as escolas, a fim de que, com esta consciência, os envolvidos possam buscar por ajuda. Por fim, cabe ao governo criar programas com auxílio de psicólogos, para dar assistência especializadas às vítimas, além de tratar da punição aos agressores, como forma de repressão à essas condutas.