“Ele nunca me bateu ‘’, frase bem comum dita por indivíduas que vivem relacionamentos abusivos e não conseguem reconhecer, criam em si limites, neste caso é a agressão física. Segundo a revista Marie Claire, a cada cinco mulheres três sofrem deste tipo de relação. Ademais, desde a formação da sociedade brasileira, o sexo feminino é visto como frágil e com isso tem-se na cultura a submissão em relação ao sexo masculino. No entanto, em 1932 contradizendo tal dominação, foi conquistado o direito ao voto feminil e nos anos que se seguiram Carlota Queiroz se tornou a primeira mulher a ocupar um cargo politico. Desde então, a comunidade tem sido repleta de mulheres que almejam liberdade e cada vez mais elas conquistam seu espaço no mundo e no mercado de trabalho. Usualmente, indivíduos em relacionamentos abusivos veem suas liberdades tiradas pelos parceiros que as fazem acreditar que estas ações as tornam corretas. Há poucos dias, a brasileira Mellissa Gentz foi agredida fisicamente pelo até então companheiro, com cicatrizes e escoriações pelo corpo e rosto, ela utiliza suas redes sociais para alertar mulheres sobre as atitudes que são frequentes nesse tipo de relação. Segundo ela, o problema do relacionamento autoritário deve-se ao fato que a vítima só se percebe o quão grave é em situações tardias. Por isso, é necessária uma maior exposição das condutas que caracterizam tal problemática, através de campanhas e palestras realizadas por profissionais especializados, como psicólogos e psicoterapeutas, apoiados por instituições governamentais, utilizando os meios midiáticos já que abrange um número maior de indivíduos. Para que as vítimas possam reconhecer com mais facilidade as ações do cônjuge que caracterizem este tipo de relação. Assim seria possível diminuir significativamente as agressões praticada contra as mulheres , seja ela física ou psicológica.