A questão dos relacionamentos abusivos vem crescendo cada vez mais, infelizmente não só no Brasil mas em outros lugares do mundo. Faz parte do cotidiano, principalmente das mulheres. Segundo o Forúm Brasileiro de Segurança Pública, a cada 2 horas uma mulher é assassinada, tristemente esses dados são fatos e chocantes. Em primeiro plano, vale salientar que a violência não é somente aquela que é exercida fisicamente mas que também é realizada psicologicamente, verbalmente, moralmente e sexualmente. Todos esses são tipos de violências que a mulher sofre, principalmente por seus parceiros. Porém, muitas não percebem que andam em um tipo de relação abusiva, por achar que eles os amam. Além disso, procurar ajuda acaba sendo a última alternativa quando elas finalmente conseguem enxergar o tipo de relacionamento que estão. É evidente nos telejornais e redes sociais casos e mais casos de mulheres que são violentadas e agredidas por seus companheiros, um dos milhares de casos que teve uma grande repercussão em todo o Brasil e no Exterior foi o caso da advogada Tatiane Spitzner, que foi agredida pelo companheiro Luis Felipe Manvailer por mais de 20 minutos com episódios chocantes que foram gravados pelas câmeras do prédio em que morava, desde puxavantes de cabelos no carro até a confirmação do laudo da perícia, em que ele a esganou e depois jogou o corpo pela varanda para tentar mudar a causa da morte. Com isso, é bastante evidente que episódios como esses são recorrentes diariamente, caracterizando o feminicídio - em que o parceiro acha que pode controlar, manipular e mandar na sua esposa ou namorada. Lamentavelmente a sociedade ainda aceita esse tipo de pensamento machista e na maioria das vezes acham que “briga de marido e mulher ninguém mete a colher”; a irmã da Tatiane criou uma página no facebook e no instagram para ajudar outras mulheres que passam ou já passaram por esse tipo de situação a fim de encorajar elas a denunciarem e não se calarem, além do mais, incentivar as pessoas a meter a colher sim nas brigas de “marido e mulher”! Em suma, é de vital importância que o governo implante nas escolas aulas de sociologia focado para debater sobre tal tema, ensinando as crianças a aprenderem desde pequenas que não se deve bater ou agredir seja lá qual for a forma em mulheres! Além disso, a adoção de ONG’s para ajudar as mulheres na hora que estiverem sofrendo algum tipo de violência, criando um número para elas discarem no momento exato e a polícia mais próxima ser acionada na hora, com o objetivo de amparar a parceira e evitar a sua morte, que infelizmente a Tatiane não conseguiu e foi a óbito.