Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os relacionamentos abusivos em questão no Brasil e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 25/09/2018

É inegável que o relacionamento abusivo é, ainda hoje, um tabu para a sociedade. Muitas pessoas nem mesmo sabem que passam por situações tiranas, pois não reconhecem o machismo. Mas, esse abuso tem efeito significativo, visto que leva sequelas físicas ou até mesmo psicológicas para a vítima, interferindo em seu bem estar e discernimento sobre as decisões a tomar. Dado o exposto, é necessário tratar sobre o assunto com extremo cuidado e admitir medidas que solucionem essa problemática. Constata-se que a maioria dos casos de relacionamentos abusivos ocorrem com mulheres. E é importante tratar desse assunto, pois muitas pessoas acreditam que o machismo é um mito. Certamente, o machismo começa por pequenos gestos como ciúme possessivo, achar que tem direito sobre o corpo da outra pessoa, apenas por essa ser mulher, querer controlar roupas, lugares e comportamentos. Ademais, essa é uma questão enraizada em nossa cultura, visto que a mulher, na história do Brasil, sempre foi tratada como inferior ao homem, numa sociedade extremamente patriarcal. Outrossim, o movimento feminista garantiu diversos direitos às mulheres, porém, ainda é explícito essa cultura do machismo, visto que o Feminicídio é uma das ações que mais mata no Brasil. Segundo Samira Bueno, diretora do fórum, o Piauí registrou 58% das mortes de mulheres como Feminicídio, no Estado, em 2015. Sem contar que muitas vítimas optam por não denunciarem, por medo do agressor. De acordo com pesquisas feitas pela Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a cada cinco minutos uma mulher é vítima de violência doméstica no Brasil. Sendo assim, a imposição feminina é imprescindível para que não haja impunidade dos agressores. Logo, constata-se que o machismo é um dos maiores impulsionadores para abusos nos relacionamentos e precisa ser solucionado. É mister que haja comprometimento do Estado, em parceria com a sociedade civil organizada para trabalhar em campanhas de encorajamento da mulher a denunciar a violência sofrida, por meio da mídia. Ademais, é necessário tratar da questão da saúde mental, disponibilizando psicólogos e psicanalistas para auxiliar a vítima dessa atrocidade. A família também tem um papel importante de educar os filhos para respeitar o corpo e opção do próximo. Dessa forma, a sociedade brasileira caminhará para melhorias em relação à desigualdade e à cultura de inferioridade da mulher.