Consoante ao poeta Cazuza, “Eu vejo o futuro repetir o passado”, a insistente subordinação das mulheres ao homem não é um problema atual. Desde o início da história brasileira essa vicissitude é uma realidade. Dessa forma, não restam dúvidas de que o machismo, fator ainda tão contido na contemporaneidade, corrobora para a ascensão de relacionamentos abusivos, e consequentemente com o aumento da agressividade contra as mulheres hordienamente. Em uma primeira análise, convém ressaltar que segundo o filósofo Freud, “O homem é produto do meio”, portanto, como frutos de uma sociedade machista, entende-se a falta de conhecimento e de posicionamento das mulheres diante de relações abusivas. Nesse contexto, a excassez de apoio às mulheres, que convivem com o medo e com ameaças, faz com que elas não se exponham perante às agressões cotidianas. Cabe salientar, outrossim, que o abuso às mulheres não se da apenas por violência física, como muitos pensam, e sim por qualquer tipo de violência, desde sentimentos de posse e superioridade pelo cônjuge, até a agressão verbal, emocional, física ou sexual. Diante do exposto, é indubitável que um dos principais fatores para os elevados índices de mulheres em relacionamentos impróprios, na atualidade, é a falta de identificação de estar em um. Em virtude dos fatos supracitados, é imprescindível medidas para reversão desse quadro. Sendo assim, é necessário que o Governo em parceria com as ONG’s, financie projetos com intuito de conscientizar a população, através de uma divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas, entrevistas em jornais e debates nas escolas, bem como a disponibilização de uma maior demanda de assistência médica, de cunho psicológico, para a sociedade feminina . Em suma, com base na primeira lei de Newton, só assim esse problema poderá sair da inércia.