Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os relacionamentos abusivos em questão no Brasil e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 22/09/2018

A expressão “Ordem e Progresso”, abreviação do lema de Auguste Comte, se encontra na bandeira de um país onde a cultura do machismo de objetificação da mulher se consolidou. Considerando essa incoerência, nunca é inoportuno ressaltar que, no Brasil, muitos comportamentos danosos ainda não são vistos como violentos pela sociedade. Assim, manifesta-se inerentemente a realidade pátria, como fruto tanto do descaso governamental quanto da falta de senso crítico da população, a questão dos relacionamentos abusivos. Convém salientar, a princípio, que a falta de senso crítico social é, de maneira irrefutável, um fomentador dessa questão. Conforme a corrente positivista, que auxiliou na proclamação, a república deve “conservar melhorando”, isto é, conservar e aperfeiçoar aquilo que existe de bom (Ordem) por meio da correção e eliminação daquilo que é ruim (Progresso). Dessa maneira, o Estado, visando cumprir com os objetivos da Constituição (artigo terceiro), deve melhorar a abordagem dada ao tema na formação educacional básica e média, tendo em conta que cidadãos dotados de senso crítico são menos propensos a relacionamentos abusivos. Com isso, contribuindo para a persistência no Brasil, notabiliza-se a precária formação da população como sustentáculo de relacionamentos danosos. Outrossim, deve-se considerar a postura do chinês Confúcio, “se queres prever o futuro, estuda o passado”, ao se analisar a causalidade entre o descaso das entidades públicas e a formação de relações abusivas. Percebe-se, no decorrer da estruturação do Estado, que a referida relação demonstrou-se associada a vários episódios dentre os quais, cita-se o uso da mão de obra feminina no período de industrialização. De acordo com essa perspectiva, é importante situar que, nesse contexto, muitas mulheres foram tratadas em público de maneira humilhante e discriminatória sem nenhuma ação policial a respeito, sendo fundamental a análise de tais fatos para o tratamento da atual situação nacional. Desse modo, evidencia-se a necessidade de se estudar acontecimentos dessa natureza objetivando melhorias para a nação. Compreende-se, no alicerce dos relacionamentos abusivos, portanto, a falta de senso crítico dos cidadãos e o descaso estatal. Para amenizar esse quadro, a concepção aristotélica de que “O homem é o princípio das ações” mostra ser fundamental a mobilização da sociedade civil em manifestações pacificas nas ruas exigindo a ação do Estado, com as emissoras de televisão, na organização de campanhas de abrangência nacional expondo estudos históricos sobre o caráter nocivo desses relacionamentos, bem como práticas que promovam a sua contenção, além da implementação de uma nova abordagem escolar para esse tema, planejada pelo Ministério da Educação. Dessa forma, as propostas de Aristóteles e Confúcio permitirão o avanço da Ordem e do Progresso no país.