Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os relacionamentos abusivos em questão no Brasil e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 22/09/2018

A mulher, desde muito tempo, é tratada como inferior e submissa ao homem. Hodiernamente, percebe-se a insistente presença desse tratamento na sociedade brasileira ao observar os relacionamentos abusivos em questão no Brasil e seus fatores impulsionadores. Desse modo, faz-se necessário entender essa problemática, que causa diversos impactos ao meio social. Em primeiro plano, observa-se que o Brasil foi colonizado, no século XVI, por meio da violência, não só contra as mulheres, que foram estupradas pelos colonizadores, mas contra todos os nativos, que foram obrigados a fazerem o que os europeus queriam. Assim, foram instauradas relações baseadas em hostilidade, além de práticas patriarcalistas, que colocava o homem como único detentor de direitos e privilégios na família. Atualmente, no limiar no séculos XXI, a cultura machista e patriarcalista ainda se faz presente e é responsável pela objetificação da mulher, privação de seus direitos e sua submissão ao homem. Em segundo plano, analisa-se a romantização dos relacionamentos, em que a mulher não vê que é vítima de agressão, quando essa, principalmente, é psicológica. Ademais, quando essa violência passa a ser física, o agressor, geralmente, promete que vai mudar, fazendo com que sua parceira, muitas vezes sem outras opções, continue no relacionamento, continuando também a ser agredida, o que, para ela, vai ser tornar algo normal. Consoante Hannah Arendt, a repetição dos atos de violência, fazem com que eles se tornem, em algum momento, banais, passando a serem considerados como normais. É indubitável, portanto, que medidas são necessárias para a resolução dessa problemática. Logo, convém que o Estado possa promover a não banalização dessa violência, por meio de medidas mais punitivas aos agressores, que o impeçam de continuar a violentar suas parceiras, e, para isso, deve incentivar que as mulheres denunciem seus agressores, a fim de por um por um fim nesses relacionamentos abusivos. Outrossim, cabe às Escolas promoverem a mudança de mentalidade de seus alunos, através de atividades lúdicas e debates, com o fito de conscientizá-los a não concordarem com práticas machistas, abusivas e violentas. Somente assim, que conseguir-se-á superar esse violento legado histórico brasileiro.