Desde a antiguidade, as mulheres são tratadas de maneira inferior perante a sociedade, seja nos direitos civis, seja em relacionamentos. Sendo taxadas como pessoas que devem ser submissas aos seus companheiros, do contrário, eram castigadas. Atualmente, o cenário continua o mesmo, visto que a cada dia que passa, mais e mais notícias são relatadas de mulheres que, de alguma forma, foram agredidas, ato denominado como feminicídio, nos dias de hoje. Por certo, chega a ser contraditório que na Era da Modernidade, problemas tão milenares ainda estejam presentes na sociedade, no entanto, pesquisas mostram que mais de 500 mulheres são vítimas de agressão física, por hora, no Brasil, tendo, muitas das vezes, seu companheiro como principal suspeito. Como é o caso da advogado Tatiane, que em Agosto desse ano foi brutalmente espancada e morta pelo seu próprio marido. Dessa forma, medidas preventivas devem ser tomadas. Primeiramente, cabe ao Governo Federal investir em leis mais rigorosas e que passem mais segurança à vítima, visto que na maioria das vezes, não há denúncias por haver medo por parte da mesma, considerando a falta de rigorosidade nas leis brasileiras, que acabam não punindo o agressor da forma correta, o liberando precipitadamente e colocando em risco a vida de quem fez a denúncia. Como também, deve-se criar mais delegacias voltadas a este caso, para tratar diretamente deste tipo de crime. Para que assim, haja confiança por parte da mulher para denunciar esse ato criminoso. Por fim, programas de apoio e suporte psicológico devem ser oferecidos à vítima, que teve sua imagem inferioridade por um indivíduo de quem ela só esperava amor.