Cosoante ao grande líder dos direitos civis dos negros, Martin Luther king “A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar”. Desde primórdios da construção da sociedade humana, a mulher é vista como forma de objeto. Vê-se que as relações abusivas persistem principalmente em casais heterossexuais, onde geralmente o homem é o agressor que, mesmo após avanços governamentais em defesa a mulher, o cenário de iniquidade permanece e reflete na sociedade brasileira, devido à cultura do machismo ou a falta de suporte a essas mulheres pelas autoridades. Convém ressaltar, a princípio, que a cultura do machismo, ainda presente na sociedade contemporânea é um fator determinante para permanência da problemática dos relacionamentos abusivos. De maneira análoga a Aristóteles no livro “Ética a Nicômaco”, a política existe para garantir a felicidade dos cidadãos. No entanto, é notório que os “relacionamentos abusivos em questão no Brasil”, violam esse direito, principalmente, no que se refere a as agressões domesticas, tendo em vista que, em muitos dos ocorrem dentro da casa da vitima e que, por isso, é um mal a ser combatido no país. Mesmo com todas as conquistas a cidadania para as mulheres, como o direito ao voto na década de 30 do século XX, Lei do feminicídio e a lei “Maria da Penha”, com a participação triunfal do Movimento Feminista para conseguir essas concessões. Ademais, faltam medidas efetivas por parte das autoridades competentes para que cenário seja alterado. A criação da delegacia de atendimento a mulher, criada para assegura-las. Porém carecem o devido preparo mais humanitário dos policias as vitimas e do judiciário por falta de julgamento aos agressores, que voltam comete-los. Parafraseando Nelson Mandela que nada é impossível até que ser feito. Diante os fatos supercitados, faz-se necessário que sejam tomadas ações para resolver o impasse. Portanto o governo deve criar medidas como treinamento das autoridades para um tratamento humanizado as pessoas agredidas, com a finalidade de proteção e zelo aos sofredores. Mídias governamentais são indispensáveis para solução do problema. Por isso, é preciso, fomentar propagandas de encorajamento das vitimas denunciarem seus acometedores, tendo em conta muitas dos casos não são denunciados cerca de 70% quando se trata de mulheres agredidas.