Título da redação:

Igualdade utópica

Proposta: Os relacionamentos abusivos em questão no Brasil e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 25/09/2018

"Por trás de um homem, existe uma grande mulher", "prendam suas cabras porque o bode está solto", " eu vou te cortar a cabeça, Maria Chiquinha", ditos populares e músicas infantis mostram o patriarcado machista que a sociedade está mergulhada. São milhares de anos vendo o homem como superior, e a mulher como uma agregada, que serve para desejos sexuais, procriação e deveres domésticos. Com isso, a perspectiva de ver o macho como melhor, passou a ser analisadas por grupos sociais que não aceitavam mais os padrões impostos pela sociedade. Então relacionamentos ditos como abusivos passaram a ter uma atenção maior, já que este não é uma questão ressente e está longe de ser extinto. Primeiramente, vale salientar que nenhuma mulher se apaixona por um agressor. Entretanto, com o tempo, percebe-se que o jeito garanhão de ser, era apenas um disfarce para a conquista, e já que existe uma confiança entre o casal, o agressor mostra quem realmente ele é. Com isso, gritos, humilhações, agressões e xingamentos passam a ser constantes na vida da vítima- que na maioria esmagadora das vezes, são as mulheres- e o que antes era um convívio saudável, passa a ser uma tortura psicológica, verbal e física, que persistentemente acaba com o feminicídio- assassinato em razão do gênero. Sob esse contexto, percebe-se que a construção das bases sociais, muitas vezes são machistas. Isso é visto em religião, cultura e filosofias de vida, e desconstruir um padrão de milênios de anos é uma das tarefas mais difíceis de um grupo. Por isso, o feminismo, corrente que busca a igualdade de gênero, vem tentando desobjetificar a mulher para mostrar aos relacionamentos abusivos que ninguém é dono de ninguém. Conclui-se, portanto que, é imprescindível a intervenção de todos nessa luta. Cabe ao governo legislativo, a punição mais severa de agressores e a fiscalização das leis através de mutirões organizados em parceria com as comunidades, a fim de identificar vítimas de relacionamentos abusivos, e encaminha-las ao tratamento com profissionais capacitados, para a reintegração da mesma, e incentiva-la a denunciar em casos de tortura física e emocional. Cabe também a ONG's, que ajudam nessa causa, mostrar tanto aos homens como as mulheres como identificar um relacionamento abusivo, visto que muitos dos que vivem nessa situação não percebem. E por fim, cabe a família ensinar a criança a respeitar todos, independente de gênero, já que na infância que são formadas as faculdades mentais, para que, assim possamos diminuir as possessões pessoais de seres humanos e passemos a tratar com igualdade à todos.