A imigração ocorre desde o início das civilizações, geralmente, a busca por melhores condições de vida, como, por exemplo, os povos que formaram as primeiras civilizações na região da Crescente Fértil, local mais propício a vida entre a região do Oriente Médio e do nordeste da África. Isso ocorre, atualmente, com os venezuelanos que devido à crise em seu país precisam refugiarem-se em outros países, como o Brasil. Entretanto, ao entrar no território brasileiro, os refugiados da Venezuela enfrentam outros problemas que devem ser resolvidos. Os venezuelanos enfrentam a falta de moradia no Brasil, apesar de haver mecanismos que facilitam a conquista de uma residência temporária no território brasileiro. Isso ocorre porque é cobrado uma taxa de mais de 300 reais na solicitação de moradia no país, segundo Camila Asano, mestre em Ciências Politicas pela USP. Essa taxa impede o uso do mecanismo, por parte dos venezuelanos, cujo o objetivo é oferecer um abrigo temporário. Dessa forma, o Brasil, apesar de criar meios que ajudem os refugiados, não os acolhem, de fato. Além disso, os venezuelanos enfrentam também xenofobia. Esse preconceito é gerado da ideia de que esses venezuelanos utilizam vagas nos hospitais, nas escolas e nos empregos que supostamente deveriam ser de brasileiros, como mostra estudo feito pelo Ministério Público da Roraima. Um exemplo é o caso dos serviços de saúde pública: o número de atendimentos médicos a imigrantes em Roraima, no período de três anos, aumentou 1.880%, passando de 760 em 2015 para mais de 15 mil em 2017. Desse modo, muitos brasileiros passaram a culpa-los pela falta de recursos da saúde, educação e segurança nos locais de maior taxa de imigração. Portanto, compreende-se a necessidade de intervenção no caso dos refugiados. Apesar de algumas medidas já estarem sendo feitas, como a conscientização através de campanhas realizadas pelo Ministério Público de Roraima, é preciso que o governo brasileiro entre em contato com os de outros países e organizações como a ONU e a UNICEF e proponha acordos que ajudem o país na administração desses refugiados. Logo, o Brasil estará apto para ajudar os venezuelanos de forma adequada.