Desde o Nilo e a Mesopotâmia, berço de civilizações, compreende-se que uma sociedade só prospera quando os interesses coletivos estão acima dos interesses individuais. Entretanto, quando se pensa nos refugiados da Venezuela, no Brasil, atualmente, comprava-se que esse ideal é reconhecido na teoria e na prática a problemática persiste, visto as dificuldades de inserir esses imigrantes venezuelanos. É indiscutível que as inter-relações entre o poder, a política e Estado, influenciam no impasse. De acordo o filósofo grego Aristóteles, "a base da sociedade é a justiça". Contudo, é possível perceber que, a Venezuela apresenta instabilidade política e econômica, comprometendo esse alicerce, uma vez que esse é o principal motivo de migração. Do mesmo modo, destaca-se a sobrecarga nos serviços de saúde e educação no estado de Roraima, principal destino dos refugiados. Assim, na obra "O Suicídio", Durkheim demonstra que uma ação aparentemente individual pode ser um fato social. Conduzindo-se por esse viés, observa-se a formação de problemas sociais, como a superlotação em escolas e hospitais do estado. Fica evidente, portanto, que o Brasil precisa oferecer ajuda para os refugiados. Logo, cabe ao Governo Federal distribuir de forma igualitária entre os estados o número de Venezuelanos que entram no território brasileiro, e isso pode ser feito por meio de uma eficiente fiscalização do número de pessoas que chegam das fronteiras que ligam os dois países. Dessa maneira, será possível praticar ajuda humanitária, sem prejudicar nenhuma região, ao mesmo tempo que serve de exemplo mundial em relação a ações de solidariedade.