Sob o cenário de crise política, econômica e social na Venezuela, as consequências são refletidas na população – que sofre com a crise de abastecimento, sem produtos básicos de primeira necessidade e uma alta escala de violência, principalmente entre o governo e seus opositores. Por isso, entre 2016 e 2017, o número de Venezuelanos que procuram refúgio nas fronteiras cresceu cerca de 50% causando diversas discussões na sociedade brasileira. Segundo o Jornal USP, cerca de 30 mil refugiados estão em situação irregular no país. Eventualmente, é noticiado nas mídias sociais alertas de xenofobia e racismo que sofrem dos brasileiros, por exemplo, o protesto que aconteceu em Roraima, resultando na expulsão dos moradores venezuelanos em um prédio e a queima de seus bens. Apesar de a xenofobia ser considerada um crime, a impunidade dos casos leva o aumento desse tipo de delito, então agravando a situação dos imigrantes no território nacional. De certo, o povo venezuelano foge de um intenso conflito no seu país as ao chegarem ao Brasil enfrentam outra crise que o assombra nos últimos dois anos, como a precariedade na saúde e educação que não atende a demanda “exigida” pela circunstância. Ademais, por estarem ilegais no país, famílias sofrem de mendicância, ou seja, condição escassa de recursos humanos básicos, consequentemente buscando tais recursos por meio de furtos, roubos e “mendigar”. Em suma, a Venezuela está em uma crise profunda que afeta mais de 30 milhões de pessoas e muitas delas estão buscando refúgio no Brasil. Diante dessa realidade, cabe ao Governo do Estado, junto com o Ministério da Justiça, aumentar as penas e a rigidez nas fiscalizações sob os crimes de xenofobia e racismo de modo que os imigrantes sejam inclusos na sociedade. Ademais, é deve de a mídia promover a criticidade por meio de campanhas informativas e projetos sociais. Então, os refugiados serão acolhidos no Brasil de forma humanitária.